dezembro 31, 2013

Bolo de Amêndoa e Gila e...boas entradas em 2014!


Na realidade fiz este bolo no Natal, é delicioso!

Deixo como sugestão para as festas de fim de ano, pois é daqueles que fazem um vistaço e não dão trabalho nenhum ;) A consistência e sabor lembram o toucinho do céu, embora não lhe possa chamar assim, para não ofender os puritanos...

Forrei a forma com papel vegetal, que ficou um pouco enrugado, daí aquele "buraquito" que se vê na foto.

É impossível falhar este bolo:

Pré-aqueçam o forno a 180ºC.
Preparem a forma, untando-a com manteiga, forrando com papel vegetal e voltando a untar. Polvilhem com farinha.

Na tigela da batedeira misturem com uma vara de arames 250g de açucar amarelo com 6 ovos inteiros. Juntem 150g de doce de gila e misturem de novo. Acrescentem 250g de amêndoa moída, sem pele. Vertam na forma previamente preparada e levem ao forno por 45 minutos.

Deixem arrefecer antes de desenformar e polvilhem com açucar em pó. É só assim, fácil, fácil!



dezembro 15, 2013

Um bacalhau que bem pode ser de Natal...


Este bacalhau, inspirado na receita do Bacalhau à Conde da Guarda, mas muito modificada por mim, ficou uma delícia!

Poder ser uma sugestão para quem não aprecia o tradicional bacalhau cozido da Consoada...

As quantidades ficam ao vosso critério.

Cozam batatas e bacalhau em separado. Às batatas podem juntar uma cenoura em rodelas finas; vai enriquecer o puré e dar-lhe cor. 

Não deixem cozer o bacalhau demais, senão perde a suculência e a graça toda. Desfaçam-no como para pastéis de bacalhau, depois de limpo de peles e espinhas, usando um pano de cozinha ou a picadora.

Quando as batatas estiverem cozidas façam um puré macio e rico; como é Natal, usem natas líquidas a ferver em vez do leite do costume!... Reservem.

Façam um refogado ligeiro com cebola picada, alho, azeite e uma folha de louro, sem deixar alourar a cebola.  Juntem o bacalhau desfiado e envolvam bem. 

Juntem o bacalhau ao puré de batata e misturem até ficar fofo e homogéneo. Não se esqueçam de retirar a folha de louro!

Vertam o preparado num pirex previamente untado com manteiga ou azeite e polvilhem com o preparado seguinte :

Cobertura:
Na picadora desfaçam uma fatia de broa, sem côdea, com um pequeno dente de alho, um raminho de salsa e azeite q.b..
Espalhem sobre o bacalhau e reguem com mais um fio de azeite.

Levem ao forno, bem quente, até aquecer bem e tostar à superfície.


dezembro 12, 2013

Queques com doce de framboesa e côco

                             

Sabem daquele velhinho bolo de iogurte, sempre macio e bom, mas sempre igual?.. vamos fazer diferente?

Para a massa:

(a medida é o copo do iogurte)

4 ovos
1 iogurte natural
1 copo de óleo
2 copos de açucar
2 copos de farinha
1 copo de côco ralado
1 colher de chá de fermento em pó
doce de framboesa, ou outro a gosto, q.b.

Pré-aquecer o forno a 180ºC. Separar as gemas dos ovos das claras e bater estas em castelo.
Bater muito bem as gemas com o açucar; juntar o iogurte, o óleo, a farinha misturada com o fermento e o côco ralado, alternando os sólidos e os líquidos. Juntar as claras em castelo, envolvendo com cuidado, para não "partir" as claras.

Dividir a massa pelas forminhas e colocar uma colher de café de doce no topo (tem tendência a afundar) .
Levar ao forno. Atenção que cozem rapidamente!

Depois de cozidos pincelar com geleia e rolar os bolinhos em côco ralado.

Lindos, não ficam?...





dezembro 09, 2013

Sonhos de Abóbora - uma receita para o Natal que se avizinha!



O mal de termos 200.000 livros de culinária, 100.000 blocos e 50.000 cadernos de receitas é que, quando precisamos de uma receita específica, às vezes não nos lembramos em que livro, bloco ou caderno está... 
Com parte de uma linda abóbora mogango cozida e escorrida desde a véspera, eu queria a receita dos sonhos (ou velhoses) de abóbora que fiz no ano passado, e que foram tão apreciados por todos! Mas não a encontrei... e então improvisei. O resultado foram aquelas coisinhas fofas da foto acima :)

Às vezes improvisar compensa... Aventurem-se!

250g de abóbora cozida e muito bem escorrida, desfeita (deixei a minha a escorrer na véspera à noite)
270g de farinha sem fermento
1 colher de chá de fermento seco granulado (para pão)
3 colheres de sopa de açúcar
raspa de 1/2 limão
1 colher de sopa de aguardente ou vinho do Porto
sal q.b.
3 ovos

Juntei e misturei todos os ingredientes com a batedeira eléctrica, cobri a tigela com película aderente e reservei na cozinha, em local ameno, até que duplicou de volume.
Depois foi só pôr óleo abundante a aquecer e, quando atingiu a temperatura ideal, fritar a massa às colheradas. 

Não se deve aquecer excessivamente o óleo, para dar tempo aos sonhos de crescerem e cozerem bem por dentro. A massa deve ser colocada na frigideira com cuidado, para que fiquem redondinhos e sem aquelas pontas inestéticas provocadas pelos pingos de massa.

À saída passam-se por açúcar misturado com canela a gosto, ou mergulham-se numa calda de açúcar fraca, aromatizada a gosto, com pau de canela ou casca de limão ou laranja, por exemplo.

Nota: Já encontrei a receita do ano passado, também muito prática, por ser feita apenas com fermento em pó e não necessitar de tempo de repouso. 

novembro 07, 2013

(Deliciosos) Cogumelos Recheados Gratinados


Dois meses volvidos sobre o último post, já se agradecia por cá uma receita mais outonal... Como estes cogumelos.

Com eles aproveitei um resto de queijo ralado e uma bola de mozzarella que se iam eternizando no frigorífico.

Comecei por limpar muito bem os cogumelos com um pano húmido e retirei os caules, que piquei.
Coloquei um fio de azeite e um dente de alho esmagado numa frigideira e salteei ligeiramente os caules picados, temperando com um pouco de sal e pimenta. Polvilhei com orégãos e reservei.

Salpiquei também os chapéus dos cogumelos com sal e pimenta e reguei com mais um fio de azeite. Recheei-os com o picado da frigideira, e coloquei por cima de cada um seja uma fatia de mozzarella, seja um pouco de queijo ralado (na foto os mais douradinhos são os que receberam o mozzarella, mas eu gostei mais dos que levararam queijo ralado; gostos...)

Levei ao forno bem quente até que, avaliando pelo aspecto que vêem na foto, os retirei e nos lambuzámos com eles. Pronto.








setembro 16, 2013

O gelado da Ritinha...



Porque é que se chama assim, só a Margarida Pinto Correia (clic) sabe... E vocês também ficarão a saber, se comprarem o livro, e ainda ajudam a Fundação do Gil ;)

Mas lá que o gelado é bom, é! E fácil de fazer :

Bater bem, no robot de cozinha,
1 lata de leite condensado
2 latas de fruta (neste caso pêssego)
1 lata de natas

e levar ao congelador. Eu coloquei a mistura na sorveteira.

A Margarida afirma que pondo a mistura no congelador no início do jantar, o gelado pode ser servido à sobremesa! Experimentem.

A minha mãe, que adora pêssegos, ficou fã, mas eu tenho vontade de experimentar com outros sabores também. Servi com uma folhinha fresca de hortelã a decorar.



setembro 12, 2013

Ainda na senda do wok... Perú com legumes


Com os bifinhos de perú foi assim:

Pûs um fio de óleo + uma colher de chá de óleo de sésamo no wok. Deixei aquecer bem. Juntei os bifinhos de perú cortados às tirinhas e deixei dourar. Juntei um pedaço de gengibre previamente descascado e ralado, pimenta e cogumelos frescos cortados aos quartos. 
Os cogumelos largam uma aguinha... Deixei evaporar um pouco e juntei os legumes: neste caso cenoura ralada, pimentos vermelhos às tiras e curgete aos cubinhos (deixei a casca).
Quando tudo ficou tenro, reguei com o seguinte molho:

- sumo de 1 laranja
- 1 colher de sopa de sumo de limão
- molho de soja a gosto
- 1 colherinha de chá de maizena

Deixei engrossar um pouco. Servi com arroz basmati.

Uma  maneira interessante e saborosa de servir os bifinhos de perú, que são saudáveis mas um tanto deslavados...



setembro 09, 2013

Fondue dos Pobres


Vi esta receita no blog Cinco Sentidos na Cozinha (link aqui ao lado) há mais de 3 anos, imaginem! Fiquei com imensa vontade de experimentar, e só agora o fiz.
Não imaginam a quantidade de receitas que eu anoto para experimentar!... Se as cozinhasse as todas acho que nunca mais repetiria um prato durante o resto da minha vida.

O pãozinho rústico da foto acima também contribuiu em muito para me relembrar desta receita: foi vê-lo para logo desejar aplicá-lo em qualquer coisa nova. O facto de não ser redondo ainda me aguçou mais o apetite; achei que o recheio ficaria espalhado numa superfície maior e mais estaliça. E ficou.

Nesta primeira foto o pãozinho ainda não tinha dado entrada no forno. Depois de por lá passar ficou assim: 



Apetitoso, verdade?

Então, faz-se assim:
Mistura-se um frasco pequeno de maionese (eu cá usei da que eu faço!) com meio chouriço corrente picado (usei chouriço de carne picante, da Guarda), 1/2 cebola, igualmente picada, e 100g de queijo ralado (aqui usei fatias de flamengo cortado em tirinhas, era o que havia).

Corta-se uma tampa ao pão e reserva-se; retira-se o miolo à outra parte, para obter uma espécie de recipiente, que se recheia com o preparado acima.

E leva-se ao forno, a "taça" e a "tampa". Quando o recheio fica douradinho, está pronto a servir. A crosta tostada é a primeira a desaparecer, barrada com o recheio suculento ;)

Cá em casa todos adorámos esta guloseima calórica, que já correu blogs, inventada não se sabe por quem! É uma entrada muito dada a convívios, e muito adequada aos dias mais frescos que se avizinham.




setembro 07, 2013

O meu wok





 Quem é que ofereceu um lindo (e enorme!) wok à menina, quem foi, quem foi? O mano, que assim satisfez mais um desejo meu.

Presumo que quase todos os que me lêem têm esta mesma mania de comprar novos utensílios para a cozinha? Alguns há que vão para o céu das quinquilharias depois de terem sido utilizados apenas uma ou duas vezes...

Mas a wok não! Tão linda, prática, e ideal para os jantarinhos de boa fast food.
Estreei a minha com esta receita do Henrique Sá Pessoa e bons pimentos do quintal.
Recomendo ;)





P.s. - diz-se o wok, ou a (frigideira) wok?

agosto 31, 2013

Cataplana à marinheiro


A cataplana, para além de ser um objecto lindo, fica sempre bem numa mesa no Verão. Assim de peixe evoca o mar e as férias (que, hélas! já passaram) e abre-me sempre o apetite. Como se eu precisasse que alguma coisa me abra o apetite!... Adiante.

À cataplana da imagem faltam, para o meu gosto pessoal, uns coentros picadinhos, mas como cá em casa esta  erva aromática que eu adoro não é consensual, cada um coloca-os a gosto no seu próprio prato.

Apesar de eu achar que uma cataplana na mesa faz sempre um belo efeito, estes pratos são muito fáceis e rápidos de confeccionar, para além de admitirem muitas variações.

Como fiz a minha:

Usei 2 postas de safio e 2 de pescada, gambas e ameijoas. Era o que havia!
Podem usar outras variedades de peixe, ou mesmo apenas uma.
Cebola, tomate fresco, que agora está no auge cá no quintal, pimentos (verde e vermelho), azeite, sal, pimenta e vinho branco são os ingredientes.

Pûs a cataplana ao lume, e deitei-lhe dentro o azeite, a cebola e o tomate, sem pele nem sementes, cortado aos cubos. Juntei o pimento às tiras e sobre esta caminha coloquei as postas de peixe, previamente temperadas de sal, e coloquei por cima as gambas  e as ameijoas. Pode juntar-se um raminho de salsa ;)

Polvilhei com um pouco de pimenta do moinho e juntei um copo de vinho branco. Se acharem necessário podem deitar também um golinho de água. Eu não pûs.

Fechei a cataplana, deixei levantar fervura e reduzi o lume, para que tudo cozesse brandamente por 15 minutos. Servi com batata cozida.

E vocês? Como cozinham a vossa cataplana?

agosto 10, 2013

Salada de agrião com queijo fresco

Está muito calor! Ando a fugir do fogão e a preparar saladinhas frescas e deliciosas como esta:



Receita de Clara de Sousa, no " A Minha Cozinha". Lindo, despretensioso, fácil e delicioso!

Desfazer o queijo fresco entre as mãos e temperar com sal, pimenta e raspa de limão. Pôr a escorrer num passador, para perder  o soro.
Na hora de servir, picar os agriões (eu deixei-os inteiros por opção, por serem muito miúdinhos) e envolvê-los no queijo, misturando bem. Polvilhar com nozes grosseiramente picadas e servir fresco, sobre tostas como entrada,  ou como acompanhamento.
Para mim foi mesmo o prato principal ;)




junho 17, 2013

Mousse de lima, ou Mousse à Paraty



Leve, fresca e aromática!
Ainda do  Pelo Mundo Com Os Tachos.

Misturar 6 iogurtes gregos, naturais, com 1/2 copo de iogurte de cachaça, 1/2 copo do iogurte de sumo de lima e 2 colheres de sopa de açucar mascavado.

Dissolver 2 folhas de gelatina numa colher de sopa de água, no microondas. Juntar à mistura de iogurte e deixar solidificar no frigorífico durante pelo menos 4 horas.

Servir bem frio, polvilhada com raspa de lima.


Nota: A foto é a do livro. Da minha mousse nem foto sobrou...



maio 25, 2013

A minha lasanha bolonhesa vegetariana!

Ultimamente tenho confeccionado algumas receitas muito interessantes, inspiradas ou adaptadas dos (muitos) belos livros que tenho comprado ultimamente,  e a que tenho dedicado muita atenção.

As postagens é que têm sido poucas, porque a velha máquina fotográfica rendeu a alma, e a minha fotógrafa de serviço (olá filha! ) tem estado muito ocupada com os seus estudos, e nem sempre tem tempo para estas andanças da mãe... 

Há um de que gostei particularmente, por vários motivos: é um livro que fala de viagens e sabores novos e exóticos, está recheado de belas fotografias e receitas, as quais, para além de muito simples e equilibradas, são deliciosas! 



Baseada numa delas fiz esta lasanha bolonhesa, em que, por minha iniciativa substitui a carne picada por soja granulada (uma prática comum cá em casa, já que as minhas filhas gostam de comida vegetariana) e, por sugestão da autora, as placas de lasanha são aqui substituídas por fatias de beringela grelhadas.

O resultado? um prato mais leve, mas de fazer crescer água na boca! Gostámos muito.

Usem a vossa receita de carne à bolonhesa preferida, façam um belo molho béchamel, grelhem a beringela cortada em fatias finas previamente polvilhadas com um pouco de sal e bem escorridas.

Abram um pacote de queijo ralado da vossa preferência ( ou omitam-no, se quiserem eliminar algumas calorias...) e montem o prato  da seguinte forma, enquanto pré-aquecem o forno:

Uma concha de molho béchamel no fundo do tabuleiro, uma camada de fatias de beringela grelhadas, uma camada de bolonhesa; uma camada de béchamel, uma camada de queijo ralado. Repitam esta sequência pelo menos mais uma vez, assim:


Aqui, já está pronta para o forno!
E aqui, o resultado final:

(Quando nos lembrámos de tirar esta foto, mais de  metade da lasanha já tinha sido servida!)

Em breve postarei a receita de uma sobremesa muito simples, cuja receita foi retirada do mesmo livro: mousse de lima.



maio 07, 2013

Bolo de Doce de Leite



Mais um bolinho confeccionado em casa para festejarmos um aniversário em família. Amanteigado e delicioso!

A receita veio daqui, do lindo Technicolor Kitchen, só precisam de ir lá anotá-la!

Bons cozinhados =)

abril 11, 2013

Noodles com camarão da Joana...


Nunca tinha cozinhado noodles antes... Foi por sugestão da dona do sorriso abaixo que cozinhei este jantar, de que gostámos muito.
 O Que Faço Hoje Para Jantar?, da Joana Roque pode tornar-se uma ajuda preciosa nos dias em que a inspiração não dá sinal de si, ou a despensa parece quase vazia... Neste caso, serviu também para aguçar a minha curiosidade por um produto novo: os noodles. 


Para duas pessoas:

Coza 70g de noodles segundo as instruções da embalagem, escorra e reserve (os noodles cozem muito rapidamente!).
Corte um alho francês grande às rodelinhas, lave-o muito bem e leve-o ao lume numa frigideira com um pouco de óleo vegetal (usei azeite), um dente de alho picado ou ralado, piri-piri a gosto (malagueta fresca ou seca) e 250g de camarão crú, descascado. 




Tempere com uma colher de sopa de molho de soja e deixe saltear. Acrescente os noodles reservados e envolva bem. Acrescente mais molho de soja, se desejar. 
É muito, muito rápido de preparar, e o resultado saborosíssimo!


março 13, 2013

Bolo de Amênda e Pêra, para a Páscoa!



Amêndoas combinam com Páscoa, verdade? E então se forem usadas num bolinho macio, untuoso, daqueles que se derretem na boca? Melhor ainda!

Então, aqui têm uma receita deliciosa, de um bolo de amêndoas e pêra, que acompanhado por uma bola de gelado ou creme mascarpone com vinho Marsala e laranja, constitui uma sobremesa perfeita.

Do lindo 200 Receitas Pratos Italianos, de Marina Filippelli





Nota: Todos os ingredients devem estar à temperatura ambiente!

125g de manteiga sem sal + para untar
125g de açucar
2 ovos grandes ligeiramente batidos
50g de farinha peneirada
100g de amêndoa ralada (farinha de amêndoa)
1/2 colher de chá de fermento em pó
3 pêras maduras sem pele nem sementes, partidas ao meio
50g de amêndoa laminada (não tinha, usei palitada)
Açucar em pó, para polvilhar o bolo

Ligue o forno e regule para 190ºC.

Bata em creme a manteiga com o açucar; junte os ovos gradualmente, alternando com um pouco de farinha, se vir que o creme vai talhar.
 Adicione a farinha restante, a amêndoa ralada e o fermento, envolvendo cuidadosamente. Verrta numa forma de 20cm de diâmetro (o bolinho é relativamente pequeno, mas suficiente para 8 pessoas) e alise a superfície.
Disponha as pêras sobre a massa e leve ao forno pré-aquecido durante 25 minutos.

Passado esse tempoo polvilhe o bolo com a amêndoa laminada e coloque novamente no forno por mais 10 minutos. Verifique a cozedura e retire do forno.


Deixe arrefecer na forma antes de desenformar. Polvilhe com açucar em pó e, se desejar, sirva com uma bola de gelado, ou o seguinte creme:


Creme de queijo mascarpone, marsala e laranja
Misture a raspa da casca de 1 laranja e 2 colheres de sopa de sumo da mesma com 2 colheres de sopa de vinho Marsala doce e 100g de queijo mascarpone. Adoce a gosto com açucar em pó.








março 05, 2013

Bolo-Pudim de Côco



Lembram-se do livro da Anabela Almeida de que já vos falei por aqui? (O banner está no fim desta página!). Pois esta é uma das receitas deliciosas e económicas que lá podem encontrar.

Numa tigela grande juntem:

4 ovos
1 lata de leite condensado
3 dl de leite comum
100g de côco ralado

Batam apenas o suficiente para misturar bem os ingredientes. Vertam numa forma untada com margarina e levem ao forno bem quente (200ºC) durante cerca de 40 minutos. Verifiquem a cozedura com um palito ou, se como eu se cotumam queimar quando usam um objecto tão pequeno, um fio de esparguete crú. Se sair limpo, está o bolo cozido.

Simples, não é?

Desenformem depois de frio, para não partir. Fica com o aspecto de um pudim, e como diz a autora e eu confirmo, é delicioso.

Nota: Eu polvilhei o pudim com um pouco de côco ralado ligeiramente torrado na frigideira.

fevereiro 05, 2013

Afrodite

Este livro, o primeiro que li de Isabel Allende, foi uma agradável surpresa: leve, divertido, cheio de histórias, muita cultura geral e sentido de humor e, melhor de tudo, RECEITAS! E não são umas receitas quaisquer, são receitas afrodisíacas!
Não percam este livro, vão divertir-se um bocado, é garantido :)

Deixo-vos com a Sopa da Reconciliação, pois o mais importante é estar de bem com o ser amado, se não não há afrodisíaco que valha, não é verdade?

"E como estamos a falar de azeite trufado, chegou o momento de oferecer a minha receita para as emergências. Desde que fiz dezanove anos tenho estado casada todos os dias da minha vida, excepto três meses de borga entre um divórcio e o segundo marido. Isto significa que tive aproximadamente 16.425 ocasiões de fazer perder o juízo a um homem. A criação desta sopa não foi coisa do acaso, mas sim da necessidade. É um afrodisíaco praticamente infalível que faço depois de uma zanga forte, como uma bandeira de tréguas que me permite fazer as pazes sem me humilhar demasiado. Ao meu adversário basta-lhe cheirá-la para perceber a mensagem".

Isabel Allende, Afrodite

Nota: Para quem estiver interessado, o livro está com 50% de desconto, na Wook!



SOPA DA RECONCILIAÇÃO
2 chávenas de caldo de carne, frango ou legumes
1 chávena de cogumelos frescos
1/2 chávena de cogumelos Portobello picados
(ou 1/4 chávena de cogumelos secos)
1/2 chávena de  cogumelos Porcini picados
(ou 1/4 chávena de cogumelos secos)
1 dente de alho
3 colheres de azeite trufado
1/4 chávena de natas azedas
sal e pimenta

Se os cogumelos forem secos, colocar de molho em meia taça de bom vinho tinto (Porto), até ficarem esponjosos.
Fritar o dente de alho picado com os cogumelos no azeite, mexendo, durante cinco minutos.
Acrescentar o caldo, o Porto e o azeite trufado (a autora guarda algumas gotas para se perfumar atrás das orelhas ;).
Tempera-se com sal e pimenta e deixa-se em lume brando até os cogumelos amolecerem e "a casa cheirar a paraíso".
No final tritura-se tudo. Deve ficar com consistência um pouco grossa.
Serve-se decorada com as natas azedas, em pratos quentes.



janeiro 21, 2013

O prometido...

O prometido é devido, por isso cá vai (com grande atraso!) a receita da minha tarte de frutos vermelhos.

Apesar do aspecto voluptuoso, é muito simples:

Comecem por por 8 folhas de gelatina (grandes) de molho em água bem fria.

Façam a calda de frutos vermelhos:
1/2 pacote de frutos vermelhos congelados
Açucar a gosto (usei 4 colheres de sopa)

Levem os ingredientes ao lume num tachinho, até obter uma espécie de compota; quando arrefece engrossa mais um pouco.

Para a base da tarte:
Usei um pacote de bolachas digestivas, que moí no robot de cozinha
com duas colheres de sopa de manteiga. Se necessário acrescentem uma colher de sopa de água fria.

Verti e apertei esta mistura arenosa no fundo de uma forma de mola, vincando bem as arestas.

O creme:
No liquidificador coloquei:
1 1/2 lata de leite condensado
2 pacotes de natas
3 iogurtes gregos

Misturar tudo e juntar a gelatina, previamente escorrida e derretida no microondas com uma colher de sopa de água.

Verter este creme sobre a base de bolacha e levar ao frigorífico até prender.

Quando o creme estiver firme, cobrir com o doce de frutos vermelhos e conservar no frio, ou servir em seguida.

Espero que gostem!