junho 29, 2007

Molotof



É um dos doces preferidos cá em casa. E uma bomba calórica, porque o cubro sempre com creme de ovos moles! Na foto ainda não tinha procedido a essa operação, mas mesmo assim já se comia...

Bati 9 claras em castelo, com uma pitada de sal. A meio do procedimento fui juntando o açucar: 1 colher de sopa por cada clara. Quando tudo ficou consistente juntei 2 colheres de sopa de caramelo líquido, feito por mim.

Com o mesmo caramelo barrei a forma onde deitei a massa do pudim, às colheradas. Convém ir apertando um pouco, de forma a que não fiquem bolhas de ar.

O tempo de cozedura (em forno médio) é de cerca de 3 minutos por clara; no caso 27 minutos, mais ou menos.

Deixo-o alguns minutos no forno, com a porta entreaberta, para não baixar abruptamente, e desenformo-o enquanto quente.

Com as gemas preparo os ovos moles para o cobrir.

junho 25, 2007

Crepes



Continuo quase sem tempo para actualizar este blog, que já foi objecto de dois posts diários!!...

Crepes faço-os há muito (basta ver o aspecto da crepière, mais velha que o avô do Obélix...), mas andava com vontade de experimentar esta receita, tirada do blog da Caroline, Les Culino-Tests, que infelizmente deixou de nos brindar com o seu invulgar sentido de humor e bom gosto na cozinha.

Mas vamos ao que interessa: todos sabemos que para se fazerem os crepes é preciso deixar repousar a massa no mínimo uma meia hora... Ora, com a minha actual falta de tempo, a sugestão da Caroline vinha mesmo a calhar. Segundo ela, aquecer o leite com a manteiga, antes de o adicionar à massa, evitava este contratempo.

Como a receita provou, cá vai, tal como ela a publicou:

Aquecer 1/4l de leite com 60g de manteiga num tacho.
Assim que a manteiga esteja derretida, retirar o tacho do lume e deixar arrefecer um pouco.
Bater 3 ovos com um garfo.
Colocar 125g de farinha num recipiente, abrir uma covinha e juntar os ovos batidos, 20g de açucar, 1 pitada de sal e bater com o batedor de varas.
Aromatizar com rum, baunilha ou outro ingrediente ditado pela inspiração do momento.
Finalmente incorporar aos poucos a mistura de leite e manteiga, mexendo energicamente.

A massa assim preparada pode utilizar-se de imediato.
Passa-se um papel de cozinha com um pouco de manteiga sobre a crepière, verte-se-lhe dentro uma concha de massa ao mesmo tempo que se roda rapidamente, de forma a cobrir o fundo com uma fina película de massa. Para tirar a foto esta operação foi prejudicada, e o crepe saiu grosso demais :)















Quando começam a aparecer as bolinhas está na altura de os virar...



















Depois toda a gente sabe o que fazer com eles, não é?
Apenas polvilhados com açucar, recheados com gelado ou enrolados com compota em forma de charuto, à la suzette... Quem lhes consegue resistir?...


As frigideiras anti-aderentes para crepes não devem ser lavadas; limpam-se o melhor possivel depois da utilização, a seco. Podem ficar feias, mas em compensação os crepes ficam cada vez melhores!

junho 23, 2007

ABC dos Sabores Portugueses e Mais Alguns


O livro de José de Roby Amorim:





Belíssimas fotografias e muitas receitas tradicionais recriadas pelo chefe Miguel Castro e Silva.




A última aquisição para a minha biblioteca culinária...

junho 15, 2007

Pizzas de sábado à noite...



Cá em casa o sábado à noite é o momento ideal para a pizza familiar, sobretudo se houver um bom filme para ver...

Esta é a receita da massa que nunca deixa ficar mal:

350g de farinha (reservar 150 a 200g para levar a massa ao "ponto")
10g de sal
10g de levedura desidratada ou fermento de padeiro
1 colher de sopa de azeite
250g de água

Misturam-se 200g de farinha com o sal, a levedura e a água morna (a + ou- 20ºC). Junta-se o azeite e amassa-se bem (nesta fase a massa fica mole).

Deixa-se levedar e depois trabalha-se de novo a massa, juntando a farinha reservada, para obter a consistência certa.

Deixar levedar de novo e voltar a amassar é o segredo para obter uma massa macia e não quebradiça. Deixar levedar ainda mais uma vez, voltar a amassar e dividir a massa em três partes (ou seja, três futuras pizzas...)sobre um plano de trabalho enfarinhado.

Deixar repousar as três bolas de massa durante um quarto de hora antes de as estender.

Espalmar as bolas com a mão até obter discos; prosseguir com o rolo da massa, voltando os discos de massa 1/4 de volta para que fiquem bem regulares. Fazer rebordo ou não depende do gosto de cada um...

Colocar a massa sobre o tabuleiro e guarnecer segundo o recheio do frigorífico e a imaginação: o belo molho de tomate, cebola às rodelas, pimentos marinados, azeitonas, chourição e cogumelos foram a minha escolha... Sobre estes ingredientes não podia faltar o queijo mozzarella (fui generosa...), um fio de azeite e orégãos, claro!

Noutra ocasião anchovas ou gambas, ou o salmão fumado e as natas serão as vedetas...

junho 07, 2007

Blogs com Tomates



O Rap'ó Tacho foi nomeado para o prémio "Blog com Tomates", da Brit, pela Laranja com Canela. Obrigada Laranjinha!


As minhas nomeções vão para:

Ardeu a Padaria
100% Açúcar
Elvira's Bistrot
Baú da Conceição
O Avental Gourmet

Os nomeados devem aceder ao blog da Brit e fazer as suas nomeações!

junho 05, 2007

Clafoutis de Cereja


De facto a melhor maneira de comer cerejas é ao natural...

Foi o que mais fiz nos últimos dias, mas são tantas que não tive pena do 1/2 quilo que usei nesta receita. As outras não sei, mas as nossas duas cerejeiras foram pródigas em frutos.

Agora já estão excessivamente maduras, e os melros podem banquetear-se à vontade, Avental.


No clafoutis gostei muito da combinação do doce com o sabor levemente ácido das cerejas.

A receita base pode ser preparada como aparelho para outras frutas, tais como alperces, maçãs, framboesas... Consoante a fruta escolhida pode ser aromatizada com canela, baunilha ou cardamomo.

Batem-se 4 ovos com 125g de açucar, uma pitada de sal e uma colher de chá de açucar baunilhado ou algumas gotas de essência de baunilha. Juntam-se 80g de farinha e 60g de manteiga derretida, fria.

Mistura-se tudo muito bem e verte-se por cima de 1/2 kilo de cerejas, dispostas num tabuleiro untado com manteiga e polvilhado com farinha. Elas sobem imediatamente à superfície!

Podem descaroça-las previamente; eu não o fiz, porque acho que as cerejas perdem a graça e largam muito sumo.

Comêmo-lo ainda morno, à sobremesa, e gostámos muito.