junho 30, 2008

Mais uma tarte de maçã





Descobri esta receita no site Marmiton.

A massa quebrada fi-la eu mesma, mas pode optar-se por comprá-la já pronta. Da próxima vez vou experimentar com massa folhada de compra.

A tarte tem uma textura diferente, o que advém do facto de as maçãs se utilizarem raladas e não às fatias, como é habitual. É também bastante húmida, mas do meu (guloso) ponto de vista, pouco doce, por isso se quiserem a tarte bem doce podem ir até aos 200g de açucar...

A receita do recheio:

Descascar e ralar 3 maças para dentro de uma tigela e misturar-lhes, rapidamente para que não escureçam, o sumo e raspa de 2 limões. Juntar à mistura 2 ovos inteiros, 150g de açucar e 80 g de manteiga derretida; mexer tudo muito bem.

Como é meu costume, fiz uma pequena alteração: lembrei-me de juntar 50g de côco ralado...

Estender a massa na tarteira, verter-lhe dentro a mistura e levar a forno bem quente durante cerca de 40 minutos. A superfície deve ficar dourada.

junho 14, 2008

Risotto de cogumelos porcini



Sem grande inspiração para o jantar de ontem, lembrei-me de uma embalagem de cogumelos porcini que andava esquecida no armário e saiu este risotto, talvez o mais bem sucedido e cremoso que fiz até hoje.

Usei arroz arborio, mas da próxima vez hei-de tentar com um bom carolino português e depois dou conta do resultado...

Comecei então por passar os cogumelos por água fria corrente e pû-los a demolhar em duas chávenas de água morna, durante meia hora.

Entretanto piquei uma cebola e refoguei-a em manteiga até ficar lourinha. Nessa altura juntei o arroz e envolvi tudo. Acrescentei os cogumelos demolhados e, já sabem, com os risottos continuamos a mexer... Juntei um golo de vinho branco e deixei evaporar. Depois foi acrescentar o líquido onde demolharam os cogumelos, coado e a fervilhar, em pequenas porções, à medida que o arroz o ia absorvendo, e temperar de sal e pimenta. Esta operação leva um bom quarto de hora, sempre a mexer...

Pode usar-se também um bom caldo de galinha, mas achei uma pena deitar fora aquele líquido perfumado dos cogumelos.

Quando achei que estava no ponto, juntei ao arroz uma colher de sopa de manteiga, mexi bem e apaguei o lume.

Cada um juntou ao seu prato parmesão ralado a gosto e comêmo-lo assim, bem quente!

junho 10, 2008

Meias-Luas de Côco


Não tenho tido tanto tempo como gostaria para retribuir os comentários que por aqui deixam, nem para comentar as delícias que vão aparecendo nos vossos blogs, mas, sempre que posso, dou uma espreitadela!

Esta comunidade tem crescido a olhos vistos, o que torna ainda mais difícil acompanhar e comentar assiduamente.

A receita que se segue foi publicada pela Céline, do blog "Palais des Délices", de que já por aqui falei.
É de origem marroquina, e, tal como aconteceu com outras receitas dela que já testei, estes biscoitinhos revelaram-se deliciosos! Perfeitos para acompanhar uma chávena de chá ou café, e muito fáceis de fazer. Não mudei uma vírgula...

Depois de cozidos, os mais gulosos podem ainda mergulhar uma das extremidades dos biscoitos em chocolate derretido e deixá-los secar.

Então, para conseguir um belo prato de biscoitos são precisos:

250g de manteiga sem sal, amolecida
200g de açucar
20 cl de óleo alimentar
Algumas gotas de extracto de baunilha
100g côco ralado
2 colheres de café de fermento em pó
+ ou - 900g de farinha
2 ovos

Para envolver os biscoitos : 120g de côco ralado, misturado com 100g de açucar.


A preparação:

Num recipiente misturar bem a manteiga com o açucar, até obter uma mistura cremosa. Juntar o extracto de baunilha, o óleo, os ovos, o côco e o fermento. Juntar a farinha gradualmente, de forma a obter uma massa maleável e fácil de trabalhar.

Pré-aquecer o forno a 180°C. Preparar um tabuleiro para dispôr e cozer os biscoitos.
Moldar a massa em forma de pequenos dedos (crescem um pouco durante o preocesso de cozedura, mas não muito) e passá-los na mistura de côco e açucar. Arqueá-los ligeiramente, para lhes dar a forma de meias-luas.


Cozer durante 10 a 15 minutos, até que fiquem ligeiramente dourados.
A Céline adverte que não devem deixar-se corar em demasia... Pela minha parte acho que os deixei dourar um pouco mais que ela... Uma questão de gosto pessoal.
Também não resisti a "brincar" com as formas e fazê-los noutros formatos, nomeadamente luas-cheias :D