Deixei de lamentar a expulsão de Adão e Eva do Paraíso quando descobri que eles não tinham presunto nem ovos mexidos! (Dorothy Sayers)
agosto 25, 2010
Ratatouille
Quando por aqui digo que sou fanática por legumes estou certamente a repetir-me... Mas é mesmo assim! E acho que ultimamente esta minha tendência para os "verdes" se tem acentuado e muito.
Em pleno Verão, com a abundância de ingredientes próprios deste prato não podia deixar de fazer a clássica ratatouille, muito mediterrânica, colorida, vitaminada e deliciosa!
Juntei-lhe um ovinho muito fresco, escalfado (outra das minhas paixões...) e comi assim, simplesmente, com uma boa fatia de pão caseiro. Que bom!
O que sobra ainda sabe melhor ao outro dia, reaquecido, e se quiserem uma sugestão original para aproveitar as sobras, espreitem aqui... Omelete recheada com ratatouille ;)
Receitas de ratatouille há muitas e com variantes; para fazerem uma igual à minha precisam de:
2 cebolas grandes
2 ou 3 pimentos, se tiverem de várias cores mais bonito fica
2 beringelas
3 courgettes
bons tomates, maduros, pelo menos 4 grandes
alho, louro
Coentros frescos, para juntar no final, picadinhos, ou outras ervas aromáticas a gosto
azeite, sal e pimenta
Aquecer o azeite num tacho e juntar o alho e a cebolas, picados. Pessoalmente, neste prato, gosto da cebola aos cubinhos, pouco picada.
Deixar a amolecer sem ganhar cor e juntar os pimentos às tirinhas ou aos quadradinhos, depois de limpos de peles e sementes.
Quando os pimentos estiverem tenros chegou a altura de juntar os tomates, cortados miúdo,também sem sementes.
Aqui deixo apurar longamente, até o tomate se desfazer quase todo e o molho se apresentar grosso e apurado. Nessa altura junto as beringelas e as courgettes, também cortadas os cubos, bem lavadas e com casca.
Agora é só temperar e deixar cozer em lume muito brando para apurar bem. Perto do final junto os coentros picados.
Aqui encontram uma versão muito diferente deste prato, que hei-de experimentar brevemente, embora estranhe a ausência do tomate ...
agosto 17, 2010
Semi-frio de queijo ou cheesecake, se quiserem...
No Rap'ó Tacho podem encontrar uma outra receita de cheesecake, na versão "cozido no forno" de que gosto muito.
Mas agora, durante o Verão, para evitar o forno, podemos sempre recorrer à versão fria, com a cobertura de que gostarmos mais ou que esteja mais à mão...
A base é a clássica: 200g biscoitos triturados (podem ser bolachas digestivas, de amêndoa, de chocolate...), 125g de manteiga. Há quem junte um ovo para dar liga, eu não costumo pôr.
Forra-se o fundo de uma tarteira com esta massa e leva-se ao frigorífico enquanto se prepara o recheio com:
2 pacotes de natas para bater
5 folhas de gelatina incolor
1/2 lata de leite condensado
1 colher de café de essência de baunilha
200 grs. de queijo fresco ou mascarpone
Eu vou pelo fresco, mais barato e tão bom quanto o outro... faço isto em quase todos os doces, com óptimo resultado. Não vejo porque não valorizamos mais os nossos próprios produtos, tantas vezes tão bons ou melhores que os estrangeiros.
Bate-se o queijo com o leite condensado, até não apresentar grumos. O truque é começar a bater o queijo e ir juntando o leite condensado aos poucos.
Junta-se a gelatina previamente demolhada em água fria e dissolvida em duas colheres de sopa de água a ferver, e a essência de baunilha.
Batem-se as natas, que devem estar bem frias, em chantilly e juntam-se ao preparado de queijo.
Verte-se tudo sobre a massa que já está na forma e coloca-se novamente no frigorífico para prender bem.
Para a cobertura pode usar-se compota a gosto, de morango ou framboesa, por exemplo, gelatina de qualquer sabor (foi o que usámos no doce da foto, a nossa era de morango), ou uma calda de frutos vermelhos, para maior requinte... enfim, o que gostarem mais.
Se usarem gelatina tenham o cuidado de roubar um pouco na quantidade de água necessária à preparação, e deixem arrefecer bem, até começar a prender, antes de cobrirem o cheesecake, senão tem tendência a afundar...
Sirvam bem frio!
agosto 14, 2010
Sopa de ervilhas com presunto estaladiço
Cá em casa nunca pode faltar a sopa.... Curiosamente aqui no blog só postei quatro, entre as quais a sopa de salsa, tradicional nesta zona.
Esta de que hoje vos falo foi feita com o que havia no frigorífico: uma vista de olhos rápida e verifiquei que tinha com que fazer um purezinho de legumes, mas nada de folhagem verde para acrescentar... Resolvi juntar à base algumas ervilhas congeladas.
A sopa foi então feita com:
4 batatas grandes
3 cenouras
1 cebola
2 dentes de alho
a parte branca de um alho francês que andava perdida
1 pedaço de abóbora "moganga"
2 chávenas de ervilhas congeladas
azeite e sal q.b.
Comecei por levar a panela ao lume com um fundo de azeite, juntei a cebola, o alho francês e os dentes de alho laminados. Deixei suar, juntei as cenouras, a abóbora e as batatas, tudo cortado aos cubos, e acrescentei água a ferver e sal "a olho".
Quando tudo ficou cozido, reduzi a puré e rectifiquei os temperos. Foi então que me lembrei de umas fatias de presunto pouco curadas (e por isso por mim pouco apreciadas) que ainda havia, e resolvi pô-las a fritar na frigideira sem gordura alguma. O que resultou numa espécie de "telhas" de presunto que quebrei sobre os pratos ao servir. E não é que combinou lindamente com a sopinha?
E agora que falo nisto, acho que umas folhinhas de coentros também não ficariam mal...
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