março 30, 2007

A árvore que se vê na foto do post anterior é uma CEREJEIRA!

E enquanto não chegam as cerejas, que fazer quando nos sobraram meia dúzia de morangos, uma banana e um pêssego em calda?...

Estas espetadinhas coloridas que puseram a brilhar os olhinhos das minhas filhas e sobrinha pequenina!

março 28, 2007

Primavera




Qual virá a ser a fruta, qual será ela, que agora se vê assim, da minha janela?...

março 26, 2007

Bolo de Amêndoa



Aqui fica a sugestão de um bolinho de amêndoa para a Páscoa, simples e amanteigado.
Fi-lo pela primeira vez há alguns dias e entrou imediatamente para o meu caderninho de favoritos.

Leva:
80 g de miolo de amêndoa moído
200 g de farinha com fermento
1/2 colher de café de bicarbonato
1 pitada de sal
300 g de açucar (340g na receita original)
170 g de manteiga amolecida
4 ovos grandes
1 e 1/2 iogurtes naturais
raspa de 1 limão
4 ou 5 gotas de extracto de amêndoa

Primeiro bate-se o açucar com a manteiga amolecida, em creme. Juntam-se os ovos, um a um, e bate-se bem entre cada adição. Junta-se o iogurte, a raspa de limão, o sal, e o extracto de amêndoa. Por fim vai a farinha, misturada com as amêndoas em pó e o bicarbonato. Mistura-se novamente para a massa ficar bem homogénea. Levar ao forno em forma bem untada com manteiga e polvilhada com farinha por cerca de 40 minutos, ou até que um palito inserido no centro do bolo saia seco.
Podem decorar a gosto, polvilhar com açucar glace e amêndoas coloridas, por exemplo...

É mais uma receita do blog "le hamburguer et le croissant", da Estelle, com as quantidades dobradas.

março 21, 2007

Do dia-a-dia...Penne com frutos do mar



Foi o nosso jantar um destes dias, e estava muito bom!

Lavei, limpei as lulas e cortei-as às rodelas e deixei em espera. Piquei uma cebola e um dente de alho e pûs a alourar em azeite. Quando a cebola ficou lourinha, juntei as lulas e deixei fritar uns 5 minutos. Juntei tomate, limpo de peles e sementes, cortado aos cubinhos, uma folhita de louro, uma pitada de orégãos, uma mão-cheia de ervilhas e um pouco de vinho branco (não mais que 1 dl).
Tapei e deixei cozer em lume fraco.
Entretanto tinha água ao lume para cozer o macarrão. Quando começou a ferver juntei-lhe sal e umas gotas de azeite, e introduzi a massa.
Fui tratar dos cogumelos: cortei-os em fatias e salteei-os num pouco de manteiga. Juntei-os às lulas. Juntei também alguns camarões descascados e uma colher de sopa de salsa picada, mais umas tiras de pimento vermelho. Se tivesse manjericão fresco também o teria asssociado, mas não havia... Pûs uma pitada de manjericão seco, que remédio.
Deixei apurar o molhinho e, quando a massa ficou no ponto, escorri-a e juntei-a a este preparado.

Para ficar perfeita faltavam-lhe uns belos mexilhões abertos ao natural; como não os tinha, escorri uma lata de mexilhão de conserva e juntei-os à massita, mas não é a mesma coisa.
A repetir, mas com os ingredientes que faltaram desta vez!

março 20, 2007

Bróculos com molho de queijo



Para preparar estes bróculos, comecei por branqueá-los durante alguns minutos em água a ferver,comm um pouco de sal, depois de bem limpos e separados em floretes. Escorri-os e dispu-los na travessa.

Para o molho, derreti um pouco de margarina e juntei-lhe, gota a gota, o sumo de meio limão. Juntei queijo fresco batido(seriam uns 100g), e bati tudo até o molho ficar aveludado. Para ficar menos espesso, juntei um gole de água quente.

Depois foi só regar os bróculos com o molho e misturar com cuidado.
Para variar dos bróculos simplesmente cozidos ou salteados...

Nota: Podem polvilhar-se com um pouco de raspa de limão, que eu esqueci....

março 16, 2007

Cake de chocolate

Vale a pena passear na blogolândia! As coisas deliciosas que eu tenho confeccionado e comido graças a este intercâmbio. Comparado com muitos dos vossos, o meu bloguito é bem modesto: serve-me como caderno de receitas mas, sobretudo, dá-me o prazer de interagir com outros amigos virtuais que também gostam de cozinhar, e por aqui partilham sucessos e fracassos.

Quem como eu põe a mesa para o almoço e o jantar não publica tudo o que faz, na maioria das vezes muito trivial...

Como sou gulosa e já experimentei, sempre quero dizer que não podem deixar passar o pudim de côco do Chalabi, os muffins de laranja e chocolate da Elvira, o pudim de bolacha da bcorrêa...

Nem este cake de chocolate que tem dado a volta à blogosfera culinária francesa:



Acho que foi a Mercotte quem primeiro o publicou. A foto não está grande coisa (que os olhos também comem) mas é realmente fantástico e desaparece num instantinho...


Para o fazer batem-se 3 ovos com 50g de mel e 80g de açucar. Juntam-se 50g de miolo de amêndoas ou de avelãs em pó, e 80 g de farinha peneirada com 15 g de bom cacau e 5g de fermento. Juntam-se 80g de natas e 50g de manteiga derretida, e por fim 15g de rum e 30g de chocolate negro derretido.

Verte-se a massa numa forma de bolo inglês bem untada e polvilhada com farinha. Coze durante cerca de 45 minutos em forno pré-aquecido a 160ºC.

março 14, 2007

Pataniscas de bacalhau com arroz de grelos



Gosto muito de pataniscas de bacalhau, mas a minha especialidade são os pastéis do dito. Levei tempo para conseguir que as pataniscas ficassem como queria: leves e fofas. Experimentei várias receitas e o resultado não era do meu agrado, mas a vontade de comer as pataniscas persistia. Vai daí, resolvi fazê-las à minha maneira.
E o resultado foi finalmente do meu agrado.
Como fiz:

Usei 2 boas postas de bacalhau demolhado, salsa picada, 1 cebola picadinha, 2 dentes de alho também picados, 3 ovos, 100g de farinha e um pouco de cerveja branca, uma colher de sopa de azeite, sal e pimenta.

Misturei a farinha com o azeite, o sal e a pimenta.
Juntei as gemas dos ovos e mexi tudo; juntei um pouco de cerveja e bati bem, com a colher de pau. Juntei o bacalhau, previamente limpo de peles e espinhas e desfiado, a cebola, o alho, e a salsa. Finalmente misturei no preparado as claras dos ovos, batidas em castelo.
Depois foi só fritar às colheradas, e pôr a escorrer sobre papel absorvente.



O arroz:
Estamos em época de grelos, que por aqui se chamam espigos. Na horta há os de nabo e os de couve. Eu prefiro os segundos, mas os gostos dividem-se...

O arroz foi feito com grelos de couve.
Limpos, lavados e cortados aos pedacinhos. Aproveitam-se para o arroz só as folhinhas mais tenras e as pontas.

Primeiro ponho uma cebola picada a cozer em azeite, sem alourar; depois junto os dentes de alho e os grelos e deixo-os saltear até ficarem macios. Nessa altura entra o arroz, e envolvo tudo. Rego com a água a ferver: para arroz seco e soltinho duas vezes o volume do arroz em água; se o quiserem malandrinho devem pôr 3 partes de água para uma de arroz. O da foto fiz seco. Deixo levantar fervura, tapo o tacho, baixo o lume, e deixo cozer 10 minutos.

Quando o preparo na versão malandrinho, ponho uma farinheira previamente picada com um garfo sobre o arroz, antes de tapar o tacho. Uma versão beirã que também é do meu agrado.

março 12, 2007

O nosso gato


Apresento o Tobias, o gato que nos adoptou... Apareceu em Janeiro ao portão do quintal, com um ar meigo e abandonado. Ficámos conquistados e demos-lhe abrigo; tem-se revelado um tremendo brincalhão e faz muitas travessuras: os cortinados da sala assim o atestam!
Calculamos que tenha agora cerca de um ano. Não é giro?

março 09, 2007

Migas Doces



Vi esta receita há anos, numa Teleculinária e, de então para cá, quando não há sobremesa e alguém está a morrer por um doce, faço-a para satisfazer desejos!

A receita dizia que as migas doces são alentejanas, mas acho que também as fazem em Trás-os-Montes, e tenho para mim que devem ser as parentes "pobres" das ricas sopas douradas dos casamentos de outrora, preparadas com fofas fatias de pão de ló!

Não sei onde pára a tal Teleculinária, e há muito que as faço a olho, sem erro.

precisamos de açucar
pão branco de véspera
água
gemas

Começo por colocar o açucar num tachinho e cobri-lo com água (cerca de 1 cm acima da quantidade de açucar). levo ao lume e deixo ferver alguns minutos. O objectivo é atingir o ponto de pérola. Feito isto junto o pão, cortado em pedacinhos e deixo ferver lentamente, até ficar desfeito. Nessa altura misturo as gemas ligeiramente, com um garfo, junto um pouco do preparado quente, misturo, e devolvo tudo ao tachinho, mexendo sempre, em lume brando, para não deixar talhar as gemas. Verto em tacinhas e polvilho com canela.

Não indico quantidades, porque preparo sempre o doce com base na quantidade de pão que vou utilizar, que pode ser variável. Para duas carcaças vulgares costumo utilizar cerca de 200g de açucar e 4 a 6 gemas de ovos.

Se eu fosse...

A Elvira passou-me este pequeno questionário, que passo a responder:

Se eu fosse...

...um legume: seria uma cenoura,legume modesto que toma parte na base das sopinhas, dos estufados, das saladas,e também se utiliza em doces.

...um fruto: uma laranja bem madura e sumarenta.

...uma especiaria: pimenta. Gosto de todas: verde, rosa, preta, branca...

...uma erva aromática: coentros. Não dispenso.

...uma sobremesa: aqui é mais difícil, sou uma gulosa inveterada! Clarinhas de Fão.

...um bombom: rebuçados de funcho da Madeira.

...um chocolate: contento-me com um Dove de caramelo.

...uma compota: doce de abóbora.

...uma cozinha: a Minhota.

...um talher: uma simples colher.

...uma bebida alcoólica: um belo vinho verde.

...uma bebida sem alcool: ginger ale.

...Se fosse a proprietária o meu seria um restaurante regional: bom fumeiro, bons queijos e bom vinho, comida tradicional portuguesa.


Passo a brincadeira ao Avental, à Colher de Pau, e a 5/4 de Laranja, se tiverem paciência para responder, claro está.

março 06, 2007

E o óscar vai para....


...A Conceição!

Sim, sim, são mesmo espinafres!! (Com talos de couve não me atrevo...)

Vá lá, não façam essa cara, o bolinho é tão bom quanto bonito. E só para atrevidos!
Se não acreditam, experimentem, os mais pequenos vão adorar o bolinho verde e comê-lo num ápice.

E obrigado à Estelle, que foi quem publicou esta receita tão surpreendente, à qual fiz pequenas alterações. Merci, Tetelita!

3 ovos
250g de açucar
200g de farinha
1 colher de café de baunilha em pó, ou extracto líquido de baunilha (indispensável!)
100 ml de óleo (eu misturei 50 ml de óleo com 50 ml de azeite virgem)
100 ml de puré de espinafres, bem picado na 1-2-3 (cerca de 2 colheres de sopa)
1 pitada de sal
2 colheres de café de fermento em pó

Aquecer o forno a 180ºC. Cozer os espinafres, espremê-los bem e reduzi-los a puré. Reservar. Bater muito bem os ovos com o açucar, até não sentir o grão; juntar os espinafres, o óleo, a baunilha, e a farinha peneirada com o fermento e o sal.
Bater para obter uma massa homogénea. Verter numa forma bem untada e polvilhada com farinha e levar ao forno, durante cerca de 40 minutos.
Desenformar sobre uma grelha, para arrefecer, e polvilhar com açucar em pó. Surpreender a família e os amigos, que não vão adivinhar que o bolo leva espinafres, já que não sabe a eles!

março 05, 2007

Why Not?



Bolo Verde!

O bolo é delicioso. Adivinhem qual é o ingrediente mistério que lhe dá esta cor...

Nota: A Elvira já conhece a resposta, não vale dizer...

março 02, 2007

Açorda de Espargos




Cá vai ela, como foi publicada pela D. Maria de Lurdes Modesto, no Diário de Notícias, nas páginas da "boa vida".
E uma das coisas boas da vida é poder deliciar-se com esta açordinha, a que ela chamou "uma grande receita portuguesa". Assim que apanharem os espargos, experimentem!

Começa-se por alourar 200g de cebola em 2 dl de azeite. Rega-se com a quantidade de água necessária para embeber o pão (400g) e tempera-se com sal. A esta calda juntam-se 200g de presunto, 1/5 kg de galinha e 400 g de vitela, tudo em pedaços. Deixa-se cozer sem pressas, até as carnes ficarem tenras, o que pode levar de 60 a 90 minutos. A meio do tempo, junta-se 200g de salpicão às rodelas.

Quando o belo caldinho estiver apurado, juntam-se as pontas de 300g de espargos bravos e deixam-se amaciar. Entretanto desfazem-se 2 gemas num pouco do caldo e juntam-se à restante, apenas a fervilhar, para as gemas não talharem.

O pão corta-se em fatias que se dispões numa terrina que possa ir ao forno e à mesa; deita-se por cima uma parte do caldo e das carnes, mais uma camada de pão, e assim sucessivamente, até se esgotarem os ingredientes, e tendo em atenção que a última camada deve ser de pão. Deve ficar tudo bem embebido no caldo.

Rega-se o conjunto com 3 colheres de sopa de azeite a ferver e leva-se ao forno até alourar a superfície.

Aí têm a bela receita transmontana.

A imagem é daqui: http://www.lareault.com/asperges.html