Deixei de lamentar a expulsão de Adão e Eva do Paraíso quando descobri que eles não tinham presunto nem ovos mexidos! (Dorothy Sayers)
dezembro 24, 2008
dezembro 07, 2008
Broas de Mel de Abrantes
Estas ficaram muito parecidas com o que procurava...
Não sei qual é a forma que lhe dão em Abrantes, mas achei que ficavam bonitinhas assim!
A receita é a que a MJ deixou no comentário que fez ao meu último post, e que passo a transcrever:
Ingredientes:
- 1 l de água
- 0,5 l de mel
- 0,5 l de azeite
- 250 gr de açúcar amarelo
- 1 Kg de farinha de trigo
- 100 gr de erva-doce
- 1 colher de chá de canela em pó
- 1 colher de chá de sal
- 2 colheres de sopa de nozes (partidas em pedacinhos)
Num tacho, deitam-se a água, o mel, o açúcar, a erva-doce, a canela, o sal e as nozes. Leva-se ao lume e deixa-se ferver durante aproximadamente 15 minutos. Fora do lume junta-se a farinha e leva-se novamente a ferver, mexendo sempre, até que a massa despegue do fundo do tacho. Deixe arrefecer a massa um pouco e tenda as broinhas em tabuleiros untados com margarina. Golpeiam-se com uma faca à superfície e levam-se ao forno.
Depois de cozidas, polvilham-se com açúcar (eu não polvilhei).
dezembro 04, 2008
Broas de Mel
Andei à procura de receitas de broas de mel. O objectivo era fazer uma broinhas compactas, escurinhas... enfim as broas de mel da minha infância, que nunca mais encontrei à venda.
Seleccionei duas receitas e fiz as duas no mesmo dia, mas nenhuma correpondeu ao que pretendia.
Porém as duas resultaram nuns bolinhos muito simpáticos e saborosos. Por isso as posto aqui.
Estas que vêem na foto ficaram leves, tipo biscoito, e são pouco doces. Os gulosos que as fizerem têm que aumentar a quantidade de açucar.
Os ingredientes:
5 ovos
1/4 l de mel
1/4 l de azeite
+ ou - 700g de farinha
2 colheres de sopa de açucar amarelo
1 colher de chá de fermento em pó
Muito fáceis de fazer: bate-se o mel com os ovos e o açucar, junta-se o azeite morno, bate-se de novo. Depois mistura-se aos poucos a farinha com o fermento, até a massa dar "ponto" para tender as broinhas.
A quantidade de farinha pode ser maior ou menor, dependendo do tamanho dos ovos, da taxa de humidade...
Na verdade a receita indicava apenas 400g, o que se revelou claramente insuficiente.
Por outro lado acho que uma pitada de canela ou erva-doce as pode tornar ainda mais saborosas.
Se tiverem outras receitas de broas de mel partilhem comigo...
dezembro 02, 2008
Pão de Água
O fantástico pão de água de Pão, Bolos & Cia :
O melhor pão que fiz em casa até hoje!
Não deixem de experimentar, vão lá dar uma espreitadela...
O melhor pão que fiz em casa até hoje!
Não deixem de experimentar, vão lá dar uma espreitadela...
novembro 22, 2008
Tarte de Limão Merengada
À tarde, quando chego a casa, normalmente por volta das 19H30, sou muitas vezes saudada com a pergunta: "Mãe, o que é hoje o jantar?" Ufff...
Recorro, como a grande maioria das mães trabalhadoras, acho eu, a receitas simples e rápidas. Só nas folgas posso dedicar um pouco mais de tempo à cozinha, como eu gosto.
Há muito que tinha vontade de pôr em prática a receita desta tarte de limão, um verdadeiro clássico da cozinha.
Pode usar-se uma base de massa areada de compra, mas esta fi-la eu mesma, e devo dizer que valeu muito a pena! Derretia-se na boca...
A receita é do Chef Simon, e não mudei uma vírgula. Chef é chef... Ficou deliciosa.
Aqui, já pronta, antes de passar sob o grill do forno, para dourar o merengue:
Vamos então à receita:
Para a massa
250 g de farinha
125 g de manteiga
70 g de açucar
2 gemas de ovo
5 cl de água ou leite
1 pitada de sal
Bater as gemas com o açucar e distender a mistura com a água.
Misturar a farinha com a manteiga em pedacinhos e misturar até obter massa areada.
Juntar a mistura de ovos e misturar rapidamente para obter uma bola de massa. Pode eventualmente ser necessário juntar um pouco de água. No meu caso não foi necessário.
Esta massa não deve ser excessivamente trabalhada.
Deixar em descanso no frigorífico por 1/2 hora.
Enquanto a massa descansa, prepara-se
O recheio
80 g de manteiga sem sal
3 ovos + 3 gemas
25 cl de água
25 cl de sumo de limão
200 g de açucar
50 g de maizena
Juntar todos os ingredientes numa caçarola e levar a lume brando durante 7 a 10 minutos, mexendo constantemente. Atenção, vigiar cuidadosamente, pois tem tendência a pegar...
Estender a massa reservada numa tarteira de 30 cm de diâmetro e levar ao forno até ficar dourada.
Verter, sobre a base de massa já cozida, o recheio.
O merengue
4 claras de ovo
225 g de açucar
1 fio de sumo de limão
Bater as claras com o sumo de limão (algumas gotas); quando começarem a prender juntar o açucar. Bater bem.
O merengue está pronto quando as claras apresentarem um aspecto firme e brilhante.
Colocar o merengue sobre a tarte com a ajuda de um saco de pasteleiro. Na falta, vertê-lo dentro de um saco plástico vulgar, cortar um canto e usá-lo como se fosse um saco de pasteleiro. Foi o que fiz! ;)
Levar ao forno, posição grill, até que o merengue apresente um lindo tom dourado.
Et voilá! :)
PS:
Sei que as fotos andam a perder qualidade...
Isso deve-se ao facto de não poder contar presentemente com a colaboração da minha filha Margarida, a estudar na capital, e cujo nome consta neste blog como minha colaboradora, com todo o mérito. Sempre que por aqui viram uma foto espectacular, foi ela certamente que a tirou... É um dom que não tenho!
Fazes-me falta, filhinha! :)
outubro 19, 2008
O Crumble
Ao que parece este prato foi criado pelos nossos fleumáticos amigos ingleses no tempo da 2ª Grande Guerra, dado que a preparação das tartes exigia maior quantidade de ingredientes, que eram escassos nessa altura...
Certo é que a minha primeira experiência com o crumble de pêras me deixou encantada e até já fiz outro, desta feita de maçã. Igualmente delicioso!
Como não podia deixar de ser alterei um pouco a receita base...
Foi assim:
Descasquei as pêras (eram 6, não muito grandes), retirei-lhes o caroço e cortei-as em pedaços; coloquei-os numa caçarola com um pouco de açucar (as pêras eram doces) e uma colher de sobremesa de manteiga. Deixei-as suar um pouco, mexendo de vez em quando. Atenção! O objectivo não é cozer a fruta até obter puré... Deve-se deixar rijinha, pois ainda vai ao forno. Quem gostar pode ainda juntar um pouco de canela.
A fruta ficou a arrefecer num pirex enquanto preparei as "migalhas" com:
150g de farinha
75 g de manteiga (a recita indicava 150g)
100 g de açucar amarelo (a receita indicava 150g)
4 nozes picadinhas (esta adição foi da minha autoria)
1 ovo (o crumble tradicional não leva, mas eu juntei e acho que ficou muito bem)
1 pitada de sal
A manteiga corta-se em cubinhos e mistura-se numa tigela com os restantes ingredientes. Desfaz-se tudo com a ponta dos dedos e esfregando a massa entre as mãos, de forma a obter uma areia grossa. E é só. Esta mistura espalha-se por cima da fruta e leva-se o pirex ao forno(previamente aquecido), até a cobertura ficar douradinha, coisa de uns 20 minutos...
Faz-se em menos tempo do que se diz, e vale muito a pena! O aspecto final desta sobremesa não faz justiça ao seu excelente sabor, e à combinação do sabor da fruta com o crocante da massa... hummm!
É bem verdade que quem vê caras não vê corações :D
Já estou a pensar em juntar ao próximo algumas passas previamente demolhadas, mnisturar a pêra e a maçã, juntar nozes ... ...
outubro 15, 2008
Fiz um "crumble" de pêra...
... com umas pêras de inverno daquelas que praticamente só servem para cozer, absolutamente biológicas, quase selvagens.
Nunca tinha experimentado este tipo de receita, embora tivesse várias versões quardadas. Fiquei absolutamente rendida!
Depois conto tudo...
Nunca tinha experimentado este tipo de receita, embora tivesse várias versões quardadas. Fiquei absolutamente rendida!
Depois conto tudo...
outubro 08, 2008
Invenções...
No dia em que o fiz cheguei a casa cheia de vontade de comer uma fatia de bolo caseiro e não havia...
Podia ter comido uma das três maçãs que estavam na fruteira, mas optei por confeccionar este muffin gigante com elas, sem recorrer a nenhuma receita...
Foi assim:
Liguei o forno, descasquei as três maças e cortei-as em pedaços.
Numa tigela grande misturei duas chávenas de açucar com duas de farinha com fermento, uma pitada de sal e 1/2 colher de café de canela.
Abri uma cova e juntei 4 ovos inteiros, 1 chávena de leite morno, 1/2 chávena de óleo e umas gotas de essência de baunilha. Misturei tudo com a colher de pau e juntei os pedaços de maçã.
O modo de proceder, idêntico ao que utilizamos para confeccionar os muffins, aconselhava que a massa fosse cozida nas forminhas individuais destinadas aqueles bolinhos, mas a preguiça falou mais alto: barrei uma forma de buraco com manteiga, polvilhei com farinha e verti lá dentro a massa toda! Levei ao forno já quente, regulei para temperatura média e esperei impacientemente que o bolo cozesse...
Ficou lindo, húmido, delicioso!
Será que se repetir o feito fica outra vez assim?...
setembro 14, 2008
Os bolinhos de arroz da Eliana
Tinha esta receita da Eliana na manga, e como me tinha sobrado uma certa quantidade de arroz branco, e achei a ocasião perfeita para experimentar.
São uns simpáticos e saborosos bolinhos de arroz.
Na minha cozinha desperdiçar as sobras está fora de questão, e estas receitinhas vêm mesmo a calhar!
Transcrevo a receita da Eliana, que fiz tal qual, mas da próxima vez vou retirar uma das farinhas indicadas: ou o amido, ou a farinha de trigo, pois pela consistência dos bolinhos parece-me desnecessário usar ambas...
3 xícaras (chá) de sobras de arroz cozido
1 colher (sopa) de farinha de trigo
1/2 xícara (chá) de queijo parmesão ralado
1 colher (sopa) de amido de milho
1 colherinha de fermento em pó,
1 ovo
salsinha (bastante), pimenta de cheiro, sal
Passar tudo pelo processador (aqui reside a principal diferença em relação aos meus bolinhos de arroz habituais, onde a mistura é feita manualmente e o arroz se mantém inteirinho), moldar os bolinhos e fritar em óleo quente.
Outros bolinhos de arroz que postei.
setembro 04, 2008
Prenúncios do Outono...
Scones...
Não são pão, não são biscoitos... Confesso que não os comeria todos os dias, mas de vez em quando lembro-me deles, sobretudo quando o tempo fica um pouco mais fresco e começa a lembrar o Outono.
Gosto das versões com passas, mas da última vez testei uma receita que vi no blog "Le Pétrin", um dos meus favoritos, e que tem a particularidade de incluir maçã. Gostei, e as minhas filhas também.
Os ingredientes :
400g farinha T55
22g de fermento em pó
90g de açucar
50g de manteiga fria
1 ovo
150ml de leite
1 maçã ácida
(eu juntei também uma pitada de sal)
Num recipiente misturar a farinha com o fermento,o açucar e o sal. Juntar a manteiga fria cortada em pequenos pedaços e incorporá-la, esfregando-a entre as mãos com a farinha,de forma a obter uma massa areada. Juntar o ovo e mexer com uma colher de pau. Depois juntar o leite e incorporá-lo na massa sem a trabalhar demasiado: basta que seja absorvido.
Juntar à massa a maçã, descascada e cortada aos pedacinhos.
Refrigerar durante uma hora e depois estender a massa com o rolo, utilizando um pouco de farinha para a não deixar colar, com a espessura de 3cm. Cortar os scones com um corta-massa de cerca de 4,5 cm de diâmetro, ou outra forma à escolha.
Colocar os bolinhos sobre um tabuleiro de ir ao forno (eu forro os meus com papel vegetal) e pincelá-los com uma gema diluída com um pouco de água ou leite.
levar ao forno pré-aquecido a 240ºC, até ficarem dourados, mas sem os deixar cozer excessivamente.
Para comer com manteiga e doce, acompanhados por um cházinho acabado de fazer.
agosto 19, 2008
Gelatina com natas batidas
Não tem nada de especial, mas cá em casa gostamos de servi-la assim.
Preparam-se dois pacotes de gelatina (costumamos escolhê-las de cores contrastantes) segundo as instruções da embalagem, e deixamos prender no frio.
Na altura de servir, cortamo-las em pedaços e misturamos com um pacote de natas batidas em chantilly, sem adicionar açucar, para poupar algumas calorias...
É uma sobremesa fresca e leve, muito do agrado da criançada, e que rende bastante.
Gambas à Rap'ó Tacho
Há momentos assim, em que de repente nos surge uma ideia, vinda do nada, com resultados surpreendentes! Esta insinuou-se perante uma caixa de camarão selvagem de Moçambique, de qualidade irrepreensível.
Comecei por salpicar os bichinhos com sal grosso e assim ficaram durante algumas horas.
Na altura de os cozinhar coloquei um fundo de azeite num tacho, juntei-lhe dois dentes de alho passados pelo espremedor e levei ao lume. Deixei-os fritar muito ligeiramente, sem alourar, e deitei uma colher de sobremesa de pimentão doce.
Nessa altura juntei o camarão e salteei-o no azeite até ganhar cor, agitando apenas o tacho. A colher de pau foi completamente banida nesta operação.
Neste ponto juntei uma cerveja mini, umas gotas de piri-piri e um raminho de coentros picados, rectifiquei o sal e deitei uma pitada de pimenta branca.
Deixei fervilhar o tempo estritamente necessário para evaporar o alcool e cozer o camarão.
No fundo do tacho ficou um molhinho a pedir pão...
agosto 06, 2008
Reciclagem de óleos alimentares
Recebi de uma amiga um mail com a informação que passo a transcrever e que me parece importante.
Já ninguém se lembra de despejar o óleo usado para a pia, pois não?!
"Pela primeira vez, vai passar a existir em Portugal, uma resposta de âmbito nacional para o destino dos óleos alimentares usados. A partir de dia 15 de Julho, a AMI lança ao público este projecto que conta já com a participação de milhares de restaurantes, hotéis, cantinas, escolas, Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais.
A AMI dá com este projecto continuidade à sua aposta no sector do ambiente, como forma de actuar preventivamente sobre a degradação ambiental e sobre as alterações climáticas, responsáveis pelo aumento das catástrofes humanitárias e pela morte de 13 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.
Os cidadãos que queiram entregar os óleos alimentares usados, poderão fazê-lo a partir de agora. Para tal, poderão fazer a entrega numa garrafa fechada, dirigindo-se a um dos restaurantes aderentes, que se encontram identificados e cuja listagem poderá ser consultada no site www.ami.org.pt.
Os estabelecimentos que pretendam aderir, recebendo recipientes próprios para a deposição dos óleos alimentares usados, deverão telefonar gratuitamente para o número 800 299 300."
Por favor, divulguem esta informação.
julho 06, 2008
Em tempo de piqueniques...
Para quem for apreciador dos piqueniques ao ar livre (ou não...), aqui fica a receita base de um bolo salgado, para dar asas à imaginação :
Fiambre, queijo, chouriço, salsichas, azeitonas, atum, salmão fumado, pinhões, nozes, tomate seco... Combinem e inventem!
Muito prosaico, ao meu juntei bacon em pedaços, previamente alourados na frigideira na própria gordura, cogumelos e cebola (salteados na quantidade de azeite indicada na receita), duas colheres de sopa de natas e um umas colheradas de gruyère...
Bom também como refeição ligeira, acompanhado de uma salada.
A receita:
200 g de farinha
- 3 ovos
- 10 cl de leite
- 5 cl de bom azeite
- 1 colher de sobremesa de fermento em pó
- Sal e pimenta a gosto
- ervas aromáticas(o funcho combina com o salmão fumado, os orégãos com o tomate, o estragão com o frango...)
Misturar todos os ingredientes da receita base, sem bater excessivamente, e juntar os restantes ingredientes, a gosto.
Cozer numa forma de bolo inglês previamente untada com manteiga e polvilhada de farinha, durante cerca de 40 minutos, forno a 200ºC.
Viram o que uns ovos caseiros podem fazer pela cor (e sabor) de um bolo?...
Fiambre, queijo, chouriço, salsichas, azeitonas, atum, salmão fumado, pinhões, nozes, tomate seco... Combinem e inventem!
Muito prosaico, ao meu juntei bacon em pedaços, previamente alourados na frigideira na própria gordura, cogumelos e cebola (salteados na quantidade de azeite indicada na receita), duas colheres de sopa de natas e um umas colheradas de gruyère...
Bom também como refeição ligeira, acompanhado de uma salada.
A receita:
200 g de farinha
- 3 ovos
- 10 cl de leite
- 5 cl de bom azeite
- 1 colher de sobremesa de fermento em pó
- Sal e pimenta a gosto
- ervas aromáticas(o funcho combina com o salmão fumado, os orégãos com o tomate, o estragão com o frango...)
Misturar todos os ingredientes da receita base, sem bater excessivamente, e juntar os restantes ingredientes, a gosto.
Cozer numa forma de bolo inglês previamente untada com manteiga e polvilhada de farinha, durante cerca de 40 minutos, forno a 200ºC.
Viram o que uns ovos caseiros podem fazer pela cor (e sabor) de um bolo?...
Na Serra
Nascida e criada na encosta da Estrela, apreciei sempre esta paisagem agreste e rochosa, e os recantos e clareiras das florestas.
Voltar às origens após os anos passados na cidade grande fez-me redescobrir o prazer das coisas simples, como acordar com o canto dos pássaros, ou fazer um piquenique!
A propósito de piquenique...
Voltar às origens após os anos passados na cidade grande fez-me redescobrir o prazer das coisas simples, como acordar com o canto dos pássaros, ou fazer um piquenique!
A propósito de piquenique...
junho 30, 2008
Mais uma tarte de maçã
Descobri esta receita no site Marmiton.
A massa quebrada fi-la eu mesma, mas pode optar-se por comprá-la já pronta. Da próxima vez vou experimentar com massa folhada de compra.
A tarte tem uma textura diferente, o que advém do facto de as maçãs se utilizarem raladas e não às fatias, como é habitual. É também bastante húmida, mas do meu (guloso) ponto de vista, pouco doce, por isso se quiserem a tarte bem doce podem ir até aos 200g de açucar...
A receita do recheio:
Descascar e ralar 3 maças para dentro de uma tigela e misturar-lhes, rapidamente para que não escureçam, o sumo e raspa de 2 limões. Juntar à mistura 2 ovos inteiros, 150g de açucar e 80 g de manteiga derretida; mexer tudo muito bem.
Como é meu costume, fiz uma pequena alteração: lembrei-me de juntar 50g de côco ralado...
Estender a massa na tarteira, verter-lhe dentro a mistura e levar a forno bem quente durante cerca de 40 minutos. A superfície deve ficar dourada.
junho 14, 2008
Risotto de cogumelos porcini
Sem grande inspiração para o jantar de ontem, lembrei-me de uma embalagem de cogumelos porcini que andava esquecida no armário e saiu este risotto, talvez o mais bem sucedido e cremoso que fiz até hoje.
Usei arroz arborio, mas da próxima vez hei-de tentar com um bom carolino português e depois dou conta do resultado...
Comecei então por passar os cogumelos por água fria corrente e pû-los a demolhar em duas chávenas de água morna, durante meia hora.
Entretanto piquei uma cebola e refoguei-a em manteiga até ficar lourinha. Nessa altura juntei o arroz e envolvi tudo. Acrescentei os cogumelos demolhados e, já sabem, com os risottos continuamos a mexer... Juntei um golo de vinho branco e deixei evaporar. Depois foi acrescentar o líquido onde demolharam os cogumelos, coado e a fervilhar, em pequenas porções, à medida que o arroz o ia absorvendo, e temperar de sal e pimenta. Esta operação leva um bom quarto de hora, sempre a mexer...
Pode usar-se também um bom caldo de galinha, mas achei uma pena deitar fora aquele líquido perfumado dos cogumelos.
Quando achei que estava no ponto, juntei ao arroz uma colher de sopa de manteiga, mexi bem e apaguei o lume.
Cada um juntou ao seu prato parmesão ralado a gosto e comêmo-lo assim, bem quente!
junho 10, 2008
Meias-Luas de Côco
Não tenho tido tanto tempo como gostaria para retribuir os comentários que por aqui deixam, nem para comentar as delícias que vão aparecendo nos vossos blogs, mas, sempre que posso, dou uma espreitadela!
Esta comunidade tem crescido a olhos vistos, o que torna ainda mais difícil acompanhar e comentar assiduamente.
A receita que se segue foi publicada pela Céline, do blog "Palais des Délices", de que já por aqui falei.
É de origem marroquina, e, tal como aconteceu com outras receitas dela que já testei, estes biscoitinhos revelaram-se deliciosos! Perfeitos para acompanhar uma chávena de chá ou café, e muito fáceis de fazer. Não mudei uma vírgula...
Depois de cozidos, os mais gulosos podem ainda mergulhar uma das extremidades dos biscoitos em chocolate derretido e deixá-los secar.
Então, para conseguir um belo prato de biscoitos são precisos:
250g de manteiga sem sal, amolecida
200g de açucar
20 cl de óleo alimentar
Algumas gotas de extracto de baunilha
100g côco ralado
2 colheres de café de fermento em pó
+ ou - 900g de farinha
2 ovos
Para envolver os biscoitos : 120g de côco ralado, misturado com 100g de açucar.
A preparação:
Num recipiente misturar bem a manteiga com o açucar, até obter uma mistura cremosa. Juntar o extracto de baunilha, o óleo, os ovos, o côco e o fermento. Juntar a farinha gradualmente, de forma a obter uma massa maleável e fácil de trabalhar.
Pré-aquecer o forno a 180°C. Preparar um tabuleiro para dispôr e cozer os biscoitos.
Moldar a massa em forma de pequenos dedos (crescem um pouco durante o preocesso de cozedura, mas não muito) e passá-los na mistura de côco e açucar. Arqueá-los ligeiramente, para lhes dar a forma de meias-luas.
Cozer durante 10 a 15 minutos, até que fiquem ligeiramente dourados.
A Céline adverte que não devem deixar-se corar em demasia... Pela minha parte acho que os deixei dourar um pouco mais que ela... Uma questão de gosto pessoal.
Também não resisti a "brincar" com as formas e fazê-los noutros formatos, nomeadamente luas-cheias :D
maio 07, 2008
Pudim de Padaria do Chucrute
O blog "Chucrute com salsicha" da Fernanda é um dos meus preferidos, não só pelas receitas mas também pelo sentido de humor e a leveza da escrita.
Há dias fiquei cheia de vontade de experimentar este pudim simples e guloso, que encontrei lá descrito.
Ao ler a receita pensei de imediato numa consistência firme e macia... E não é que o pudim saiu exactamente assim?
Eis a receita, tal como ela a escreveu:
"3 ovos caipiras *
2 xícaras de açúcar baunilhado
2 xícaras de leite integral
1 1/2 xícara de farinha de trigo
4 oz/ 100 gr.de queijo parmesão ralado
1 colher de sopa de manteiga amolecida.
Caramelize uma forma quadrada e funda. Reserve. Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata bem. Despeje a massa na forma caramelizada e asse em banho-maria, em forno pré-aquecido em 365ºF/185ºC, até a massa ficar firme e dourada. Remova da forma depois de frio, corte em retângulos e sirva."
* única alteração que fiz: acrescentei um ovo.
Obrigada, Fer, por ter partilhado esta simpática receita!
abril 26, 2008
Pequeno Almoço
Tenho o (bom) hábito de não sair de casa de manhã sem tomar o pequeno almoço, coisa corrente nos nossos dias. Mas confesso que muitas vezes o engulo já à pressa, de pé, com a tigela dos cereais ou a caneca do leite na mão.
Mas, como pela manhã não me falta o apetite, o que eu gostava mesmo era de tomar uns pequenos almoços como este :
Serviram sumo espremido das laranjas de Vila Viçosa - as melhores do mundo, na opinião geral - chá, torradas com manteiga, queijo de ovelha curado, compota de pêssego, e ovos mexidos com presunto.
Miguel Sousa Tavares, Equador
E o indispensável cafézinho para rematar! ;)
Mas, como pela manhã não me falta o apetite, o que eu gostava mesmo era de tomar uns pequenos almoços como este :
Serviram sumo espremido das laranjas de Vila Viçosa - as melhores do mundo, na opinião geral - chá, torradas com manteiga, queijo de ovelha curado, compota de pêssego, e ovos mexidos com presunto.
Miguel Sousa Tavares, Equador
E o indispensável cafézinho para rematar! ;)
abril 19, 2008
Esparguete à francesa com camarão
Gostei muito desta receitinha simples e rápida, que para além do mais é deveras saborosa!
Encontrei-a em Sabores Sapo e testei-a no mesmo dia, ao jantar.
Na receita o camarão é apresentado como alternativa ao bacon, e foi o que eu usei.
Primeiro pûs o esparguete a cozer. Cortei um alho francês às rodelas fininhas e ralei duas cenouras, como para salada.
Depois fritei ligeiramente 1/2 kg de camarão descascado num pouco de azeite e reservei. No mesmo tacho, a que acrescentei um pouco mais de azeite, alourei então o alho francês e juntei a cenoura. Temperei com sal, pimenta e um pouco de noz moscada.
Qunado os legumes ficaram no ponto (não os deixei excessivamente moles) juntei os camarões reservados e um pacote de natas. Deixei fervilhar um pouco e juntei então o esparguete cozido e escorrido, envolvendo bem no molho.
Pode servir-se com queijo parmesão ralado, mas como nesse dia não havia, não usámos.
Um destes dias experimento a versão com o bacon em cubinhos...
abril 13, 2008
Bolo de Chocolate
Este foi mais ou menos inventado... Tenho várias receitas de bolo de chocolate parecidas. Peguei numa delas e fui avançando, mas quando cheguei ao fim já era tudo diferente...
Utilizei 6 ovos. Bati 3 claras em castelo, com uma pitada de sal, e reservei.
Aos 3 ovos restantes e às 3 gemas juntei chávena e meia (chá) de açucar e bati tudo muito bem. Em seguida juntei 100g de cacau magro, 1 chávena (chá) de óleo e duas chávenas (chá) de farinha, peneirada com uma colherzinha de fermento em pó.
Feito isto misturei na massa 1 chávena de água um pouco mais que morna, e as claras que tinha batido em castelo.
Dividi e cozi a massa em dois tabuleiros idênticos, para facilitar a operação de rechear e montar o bolo.
Enquanto cozia, pûs ao lume num tachinho uma lata de leite condensado e 1 tablete de chocolate de cobertura partido em pedaços. Fui mexendo tudo pacientemente até obter um ponto de brigadeiro mole, e nessa altura retirei do lume.
Foi com este creme que recheei e cobri o bolo, que depois polvilhei com granulado de chocolate, até metade, e com côco ralado na metade oposta.
Tal como aconteceu com o bolo de natas, também não provei este, mas as minhas filhas solicitaram imediatamente que fizesse um idêntico para comermos cá em casa, o que acontecerá em breve. Depois lhes direi...
Utilizei 6 ovos. Bati 3 claras em castelo, com uma pitada de sal, e reservei.
Aos 3 ovos restantes e às 3 gemas juntei chávena e meia (chá) de açucar e bati tudo muito bem. Em seguida juntei 100g de cacau magro, 1 chávena (chá) de óleo e duas chávenas (chá) de farinha, peneirada com uma colherzinha de fermento em pó.
Feito isto misturei na massa 1 chávena de água um pouco mais que morna, e as claras que tinha batido em castelo.
Dividi e cozi a massa em dois tabuleiros idênticos, para facilitar a operação de rechear e montar o bolo.
Enquanto cozia, pûs ao lume num tachinho uma lata de leite condensado e 1 tablete de chocolate de cobertura partido em pedaços. Fui mexendo tudo pacientemente até obter um ponto de brigadeiro mole, e nessa altura retirei do lume.
Foi com este creme que recheei e cobri o bolo, que depois polvilhei com granulado de chocolate, até metade, e com côco ralado na metade oposta.
Tal como aconteceu com o bolo de natas, também não provei este, mas as minhas filhas solicitaram imediatamente que fizesse um idêntico para comermos cá em casa, o que acontecerá em breve. Depois lhes direi...
Bolo de Natas
A receita do bolo de natas foi publicada pela CACAU em Setembro de 2007, e reza assim:
2 chávenas (chá) de açucar - só pûs 1 e 1/2
2 chávenas (chá) de farinha
2 pacotes de natas
5 ovos (os que usei eram frescos e caseiros)
1 colher de chá de fermento em pó
1 pitada de sal (a receita não indicava, mas eu ponho sempre...)
No modo de fazer alterei a meu jeito : comecei por bater as claras em castelo firme e juntei-lhes a 1/2 chávena de açucar.
Depois bati as natas com o açucar restante e fui juntando as gemas, uma a uma. Pôr fim envolvi a farinha previamente misturada com o fermento e o sal, alternadamente com as claras, e sem bater.
O bolo ficou enorme, como podem verificar pela foto, e cheguei a temer que a forma vertesse...
Cozi-o em forno médio, durante uns bons 50 minutos.
Quando ficou pronto comecei a inventar (quem me conhece não estranha!) : Fiz uma calda com 1/4 l de leite, açucar a gosto e 3 colheres de sopa de manteiga e reguei o bolo com ela, ainda dentro da forma. Desenformei-o já frio e cobri-o com côco ralado.
Dado o fim a que se destinava não o provei, o que muito me custou!...
2 chávenas (chá) de açucar - só pûs 1 e 1/2
2 chávenas (chá) de farinha
2 pacotes de natas
5 ovos (os que usei eram frescos e caseiros)
1 colher de chá de fermento em pó
1 pitada de sal (a receita não indicava, mas eu ponho sempre...)
No modo de fazer alterei a meu jeito : comecei por bater as claras em castelo firme e juntei-lhes a 1/2 chávena de açucar.
Depois bati as natas com o açucar restante e fui juntando as gemas, uma a uma. Pôr fim envolvi a farinha previamente misturada com o fermento e o sal, alternadamente com as claras, e sem bater.
O bolo ficou enorme, como podem verificar pela foto, e cheguei a temer que a forma vertesse...
Cozi-o em forno médio, durante uns bons 50 minutos.
Quando ficou pronto comecei a inventar (quem me conhece não estranha!) : Fiz uma calda com 1/4 l de leite, açucar a gosto e 3 colheres de sopa de manteiga e reguei o bolo com ela, ainda dentro da forma. Desenformei-o já frio e cobri-o com côco ralado.
Dado o fim a que se destinava não o provei, o que muito me custou!...
abril 09, 2008
De volta...
Bem sei que tenho andado desaparecida, mas não deixei de cozinhar :)
Para o regresso temos dois bolos que fiz para a mãe de uma amiga partilhar com as colegas, no dia do seu aniversário:
Um ENORME bolo de natas, que cobri com côco ralado :
E um bolo de chocolate com cobertura de brigadeiro:
Receitas já a seguir!
Para o regresso temos dois bolos que fiz para a mãe de uma amiga partilhar com as colegas, no dia do seu aniversário:
Um ENORME bolo de natas, que cobri com côco ralado :
E um bolo de chocolate com cobertura de brigadeiro:
Receitas já a seguir!
janeiro 26, 2008
janeiro 24, 2008
Pastéis de massa tenra
Sempre gostei muito de pastéis de massa tenra, mas foi a descrição da experiência do Chalabi Red ("Ardeu a Padaria")que definitivamente me fez embarcar nesta aventura...
Tendo ficado com a ideia de que ele, apesar de ter obtido bons resultados, pretendia refazer a receita e acertar a quantidade de gordura usada na massa, resolvi testar uma receita da Maria de Lourdes Modesto, a quem muito aprecio.
O resultado foi mesmo muito bom, os pasteizitos pareciam balões a inchar na frigideira, e a massa rendia a olhos vistos!
Não me vou demorar na descrição do recheio, que fiz com carne de vaca estufada a preceito, picada e misturada com um molho béchamel. Utilizo o mesmo procedimento no recheio dos pastéis de vinho, cuja receita já aqui postei; o recheio fica mais untuoso e húmido.
Para a massa:
500g de farinha
50g de banha de porco
1 colher de sopa de azeite
água morna q.b.
1/2 colher (café) de sal
Peneira-se a farinha para uma tigela, juntam-se as gorduras e mistura-se tudo com os dedos. A água vai-se juntando a pouco e pouco, até obter a consistência desejada. Depois é trabalhá-la e bat~e-la, até ficar elástica.
Antes de a tender deixa-se descansar pelo menos uma hora. Depois estende-se fina, dispõe-se o recheio e cortam-se os pastéis com uma carretilha.
Fritam-se em azeite ou óleo bem quente e escorrem-se sobre papel absorvente.
janeiro 15, 2008
Bolo Inglês (Cake aux fruits confits)
Depois das festas de fim de ano sobram sempre frutos secos e cristalizados.
Eu aproveitei parte deles neste bolo húmido e delicioso, a partir de uma receita da Pascale, publicada no livrinho de que já por aqui falei: "Cookies, Muffins & Co". Com algumas dúvidas sobre se os "fruits confits" da Pascale serão a mesma coisa que as nossas frutas cristalizadas... Mas como o resultado foi bom,
Eis a receita:
100g de passas de uva
100g de sultanas douradas
50g de casca de laranja cristalizada cortada em pequenos dados
50g de cerejas cristalizadas ou em calda cortadas em quatro
2 colheres de sopa de cognac
175g de manteiga amolecida
150g de açucar amarelo
1 colher de sopa de mel líquido
3 ovos
225g de farinha com fermento
1 pitada de sal
1 pontinha de 4 especiarias (usei apenas canela, noz moscada, gengibre e cravinho, numa quantidade ínfima)
As frutas põem-se previamente a macerar no cognac, durante uma hora.
Pré-aquecer o forno a 170º e barrar uma forma de bolo inglês com manteiga. Colocá-la no frigorífico enquanto espera a massa.
Numa recipiente misturar a manteiga, o mel o açucar. Juntar os ovos, ligeiramente batidos e voltar a misturar tudo.
Em seguida juntar a farinha, as especiarias e o sal. Juntar os frutos e bater ligeiramente para obter uma massa homogénea. Verter na forma e levar ao forno durante uma hora. Deve baixar-se a temperatura para os 150º após os 15 primeiros minutos de cozedura.
Deixar arrefecer antes de desenformar.
O bolo conserva-se durante uma semana, dentro de uma caixa hermética.
Bom em qualquer altura do ano!
Subscrever:
Mensagens (Atom)