julho 05, 2010

Tralha nova na cozinha ...

Tenho quase a certeza que, tal como eu adoram tralhas de cozinha...
Ultimamente não consegui resistir a um maçarico de cozinha com o qual já consegui crocantes crostas de caramelo no leite creme e, mais recentemente, a uma sorveteira. Do maçarico em breve teremos mais notícias, pois ando cá com umas ideias, e, quanto à sorveteira, a primeira experiência consistiu num gelado simples de baunilha, receita retirada do manual da máquina, confeccionada pela minha filha J., que ficou muito bom!

Já eu resolvi improvisar um gelado de maracujá da seguinte forma:

Bati um pacote de natas com duas colheres de sopa de açucar, juntei dois iogurtes naturais e meia lata de polpa de maracujá.

Levei a mistura ao frigorífico duarante umas horas e depois coloquei-a na sorveteira, seguindo as instruções do fabricante.

Decorridos os 40 minutos necessários à confecção do gelado obtivemos  isto:


Ou seja, uma mistura cremosa e cheia de sabor, onde gostei especialmente do crocante proporcionado pelas sementinhas do maracujá, mas pouco consistente para gelado...

Nem pensar em deitar fora tão bons ingredientes! Lembrei-me dos picolés da Fer, e, como tenho umas forminhas parecidas, fizemos isto:




E foi assim que salvámos o improviso, mas aconselho a seguirem sempre receitas fiáveis...

julho 01, 2010

Pá de porco no forno

A minha filha J. tirou uma foto ao que restou do assado após o jantar, porque antes só pensámos em comer, não em fotografar, mas esta carne merece aqui referência, por ser uma das mais tenras e saborosas que sai do forno.

A pá de porco é uma peça económica que se encontra muitas vezes em promoção nos talhos e hipermercados, vendida com osso, o que só abona a favor do resultado final, já que a carne com osso é sempre mais saborosa.

A parte que comprei incluía a "pá" propriamente dita, isto é, a omoplata do porquito. Pedi ao talhante para  descolar o osso a toda a volta, afim de poder temperar a carne por dentro e reconstituir a peça depois (tenho pena de não ter fotografado a peça aberta quando a temperei, para perceberem melhor como fiz).

O tempero, muito simples, consistiu numa pasta feita com alho esmagado, pimentão doce, pimenta, sal (marinho, sempre!), louro, azeite e uma pitada de cominhos em pó, porque me apeteceu...

Barrei a carne toda por dentro e por fora com a mistura e deixei assim no frigorífico até ao dia seguinte, quando foi assada para o jantar.

Antes de ir para o forno, pré-aquecido em temperatura média, reguei com um copo de vinho branco. Durante o tempo que por lá esteve (cerca de duas horas) fui regando com o molho que se ia formando na assadeira, e perto do final liguei o grill para tostar bem por cima.

Comêmo-la com um arrozinho de ervilhas, que também estava muito bom.