outubro 30, 2007

Almôndegas de Peixe em Fricassé



Estas almôndegas, propostas pelo João Vasconcelos Costa no se livro "O Gosto de Bem Comer", foram muito apreciadas, embora tenham sido preparadas com uma certa pressa... A refazer muitas vezes, com todo o tempo e cuidado que merecem.

Como se tratava de um simples jantar do dia-a-dia usei para as confeccionar o caldo onde cozi as postas de peixe.

Foi assim:

Cozi 4 postas de peixe num caldo aromático a que juntei 1 cenoura cortada em pedaços, 1 cebola, algumas rodelas de limão, 1 raminho de salsa, sal, pimenta e 1/2 copo de vinho branco.

Depois de cozido, o peixe foi limpo de peles e espinhas e desmanchado em lascas. Misturei-o com 1 cebola picada, 1 ovo batido e 1 colher de sopa de manteiga. Como tinha usado vinho branco no caldo, não juntei o meio cálice de Porto indicado na receita. Juntei dois pãezinhos da véspera demolhados e espremidos para dar consistência ao preparado.

Depois foi rectificar o sal e a pimenta e moldar as bolinhas, passá-las por clara de ovo - as gemas utilizam-se no molho - e pão ralado. Fritá-las ligeiramente.

Coei e pûs ao lume o caldo onde o peixe tinha sido cozido e juntei as almôndegas, para acabarem de cozer.

O molho:
Bati 3 gemas com o sumo de 1/2 limão, 1/2 pacote de natas e uma pitada de noz moscada. Rejeitei parte do caldo da cozedura e ao restante juntei esta mistura, e um pouco de salsa picada. Voltou tudo a lume brando, mexendo sempre, para engrossar.
No final juntei de novo as almôndegas, deixei aquecer bem e levei para a mesa. Acompanhamento: um puré de batata.

Nota: para evitar que o molho talhe, juntar um pouco de caldo quente à mistura de gemas e natas e só depois devolver tudo ao tacho.

outubro 27, 2007

ANIL

A ANIL está para a Covilhã como a FIL está para Lisboa. Em miniatura, claro!...

A última feira que lá houve era de têxteis, mas olhem só o que eu encontrei na entrada:
















Reconhecem-nos? Esquecidos, biscoitos de azeite, bolos de soda...














Filhós, bolos lêvedos....



Comprei os bolos de soda (ou de leite, como também são chamados) a que não resisto, e que nem sempre correspondem às expectativas....
Estes eram excelentes! Vi a etiqueta: Padaria Formiguinha, do Fundão.

Se por lá passarem já sabem...

outubro 24, 2007

Tarte de Côco


Não sei se sou suspeita, porque gosto muito de côco, mas esta tarte é uma delícia!

Muito fácil de fazer:

É só misturar 200g de côco ralado com uma lata de leite condensado e oito ovos inteiros; bater ligeiramente com a vara de arames para misturar tudo e verter numa forma de tarte, forrada com uma base de massa folhada, de compra.

Levar a forno pré-aquecido até ficar douradinha.
Para verificar a cozedura, façam o teste do palito.















Receita Teleculinária

outubro 23, 2007

Têmo-la aqui no quintal; sabem de que árvore se trata?...

outubro 18, 2007

Rabanadas no forno



Na verdade esta receita é uma versão diferente do pain perdu francês, que é mais ou menos o equivalente das nossas portuguesíssimas rabanadas, e veio do blog da Tetellita. Agradou-me principlamente pelo facto de dispensar a fritura, o que tem duas grandes vantagens: menos sujeira e menos calorias!

Para as fazer começamos por untar um recipiente que possa ir ao forno com manteiga.
Dispomos por cima fatias de pão (que deve ter alguns dias), barradas com manteiga (1 baguette).
À parte batem-se dois ovos com uma pitada de sal, juntam-se 4 dl de leite e rega-se o pão com esta mistura.
Preferencialmente deixamos no frigorífico durante a noite, para que o pão absorva bem todo o líquido.









Pela manhã polvilham-se as fatias com 3 colheres de sopa de açucar e levam-se ao forno, bem quente, durante 20 ou 30 minutos, até o pão inchar e ficar bem douradinho.

Depois é só servir com açucar e canela ou doce a gosto.

Gostámos muito da simplicidade desta receita, que nos proporcionou um pequeno almoço diferente.

Nota: Os mais gulosos podem juntar um pouco de açucar à mistura de ovos e leite; obtêm umas fatias mais doces...
Também não será má ideia prepará-las de manhã para as comer ao lanche!

outubro 15, 2007

Rolhas



Fim do suspense...

Pois é, Avental, o bolinho é mesmo um babá! E o açucar em que está envolto é desnecessário.

Esta versão de babás, menos conhecida e mais difícil de encontrar nas pastelarias, é a minha preferida.
Aqui na Covilhã só conheço uma pastelaria que ainda os faz, à boa maneira antiga.

Os mais vulgares (e não menos bons) são aqueles redondinhos, recheados com chantilly e a tampinha por cima.

Este não fui eu que o fiz, mas bem o comi! As merecidas honras cabem ao pasteleiro que fabrica para a "Lisbonense", a pastelaria que por cá vende estas maravilhas, e que não me dá percentagem pela publicidade...

O certo é que tenho a receita, e um destes dias vou pôr as mãos na massa.

Aqui vô-la deixo, se tiverem vontade e tempo para se aventurar antes de mim :

Ingredientes:

100g de corintos ou frutas cristalizadas em pedacinhos (o da foto tinha fruta cristalizada)
3 dl de rum
250g de farinha
1 pitada de sal
25g de açucar
10g de levedura seca
4 ovos
100g de manteiga amolecida

Para a calda:
1 l de água
500g de açucar
1 dl de rum

Os corintos ou a fruta põem-se de molho na véspera no rum.
Mistura-se a farinha com o sal, o açucar, a levedura e os ovos. Trabalha-se a massa até ficar homogénea e junta-se a manteiga e os corintos ou a fruta, escorridos. Mistura-se bem e verte-se em formas de pudim, altas, untadas com manteiga. As formas utilizadas é que lhe vão dar a forma típica de rolhas, nome pelo qual são aqui conhecidos estes bolinhos.

Ter em conta que os bolinhos vão crescer, por isso não se devem encher as formas para além dos 2/3...

Deixam-se levedar ao abrigo das correntes de ar, em local aquecido (o forno morno desligado é uma boa opção).

Depois de lêvedos levam-se a cozer em forno moderado (200ºC) por 15 minutos, mais ou menos.

Desenformam-se e deixam-se arrefecer. Entretanto fervem-se juntos o açucar e a água para a calda até obter ponto de fio, e aromatiza-se com o rum. Quando frios, mergulham-se os babás nesta calda, retiram-se com a escumadeira e deixam-se arrefecer novamente.

Passá-los ou não por açucar granulado é facultativo; eu acho que não faz falta nenhuma...

Devem dar uma trabalheira, só compensada pela gulodice...

Outra gulodice de que falaram e de que ando cheia de saudades são os sonhos de abóbora... Sobra vontade, mas falta sempre tempo!

Adivinha...

Sabem que bolinho é este?...



outubro 13, 2007

Hoje é dia não...

Não consigo inserir imagens, não consigo deixar comentários nos meus blogs favoritos, não consigo responder aos comentários recebidos... Chiça!!

outubro 09, 2007

Notícias do Tobias...


Lembram-se do Tobias?

Continua a fazer-nos companhia e muitas travessuras. É muito independente, passa o dia a vadiar pelo quintal e, apesar de bem alimentado - a despensa está cheia de latas Friskies - é exímio caçador de roedores, gafanhotos, borboletas, e outros bicharocos!

Não é mesmo nada lamechas, mas de vez em quando pede festinhas, como no dia em que, tendo começado chover lá fora, veio anichar-se no meu colo. Todo molhado, o maroto!...

outubro 02, 2007

Batatas gratinadas com alho francês e cogumelos



Gostámos muito destas batatinhas, inspiradas numa receita do chefe Hernâni Ermida a que fiz pequenas alterações, de que vou dar conta. Ele chamou-lhe "flan de batata".
As minhas filhas, que são assim meio vegetarianas, ficaram encantadas com o jantar, que não carecia de proteínas, dado ter sido preparado com ovos e natas :)

Primeiro cozem-se as batatas, com casca. Cozi cinco batatas médias. Depois de cozidas pelam-se e cortam-se às rodelas. Lava-se e corta-se também em rodelas finas a parte branca do alho francês (eu usei três alhos).
Salteiam-se os cogumelos (300g) num pouco de manteiga, até largarem a água e ficarem douradinhos.
Unta-se com manteiga um recipiente que possa ir ao forno e colocam-se camadas alternadas de rodelas de batata, alho francês e cogumelos. A última camada deve ser de batatas.

Eu passei previamente o alho francês num pouco de manteiga, mas fica ao vosso critério fazê-lo ou usá-lo em crú, como indica a receita.

Numa tigela batem-se seis a oito ovos com dois pacotes de natas (aqui substituí um pacote de natas pelo equivalente em leite) e tempera-se com sal e pimenta, tendo em conta que as batatas foram cozidas com sal.

Regam-se as batatas com esta mistura e polvilha-se a superfície com queijo ralado.

Levam-se ao forno, pré-aquecido, até a superfície ficar bem douradinha.

Servi com uma salada verde.